Lugano e Forlán, do Uruguai, e Villar, do Paraguai, chegam como protagonistas da final
A surpreendente final da Copa América vai opor uma seleção tradicional e que vive um momento de renascimento contra um time bem montado, que aposta em sua defesa e contou com vitórias nos pênaltis em sua trajetória. Neste domingo, às 16h, o Uruguai tenta coroar a geração comandada por Lugano e Forlán com um título contra a aguerrida e retranqueira seleção paraguaia, que luta contra um jejum de 64 anos.
O confronto inesperado reúne os algozes dos favoritos Argentina e Brasil na competição. As vitórias nos pênaltis só comprovam o crescimento de Uruguai e Paraguai, que já tinham apresentado bom desempenho no ano passado, na Copa do Mundo da África do Sul.
Para ambas, a final deste domingo representa a chance palpável de uma conquista, já que os dois times não se permitem sonhar com grandes resultados em 2014. O Uruguai, teoricamente mais capacitado para o feito, é realista.
Durante a semana, Loco Abreu, Lugano e Forlán foram alguns dos veteranos da seleção celeste que falaram sobre a importância de um título. O atacante do Botafogo foi mais além. Em entrevista à Sportv, reconheceu que o time não esperava ir tão longe na Copa América, apesar do quarto lugar conquistado na Copa no ano passado.
Com 34, 30 e 32 anos, respectivamente, o trio de uruguaios, bem conhecido dos brasileiros, é a imagem do renascimento do futebol uruguaio. Tudo, claro, com a ajuda de jovens como Cavani e Suárez, que só ratificam o bom momento vivido pelos bicampeões mundiais, que estarão em Londres em 2012 e viram o Peñarol dar trabalho para o Santos na final da Libertadores.
“Já foi gerado algo muito bom depois do Mundial. Mudaram, por exemplo, as camisas nas ruas. Estava acostumado a ver as crianças uruguaias pedirem para seus pais as camisas de Cristiano Ronaldo, Messi, e hoje saem às ruas com minhas camisas e também do Lugano, Suárez e Forlán. Meu filho me pede: 'Loco Abreu me dá um autógrafo?'. E eu sou o pai dele...Essas coisas são muito boas”, disse Abreu.
O problema é que do outro lado do campo estará o time mais cauteloso da Copa América até aqui. Diante de Brasil e Venezuela, o Paraguai esteve pior praticamente o jogo inteiro, segurou o 0 a 0 nos 90 minutos e na prorrogação e venceu nos pênaltis, contando com a grande fase do goleiro Justo Villar.
O time guarani, que agora terá de testar o também defensivo Uruguai, não terá Roque Santa Cruz e Aureliano Torres, lesionados, e Jonathan Santana, suspenso. Já a equipe celeste pode contar com Cavani, que estava machucado mas foi relacionado, e não tem desfalques.
Fonte Uol.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário