quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Três morrem afogados nas aguas do Parauapebas



O feriado do 7 de setembro (independência do Brasil) será uma data a se esquecer para as famílias de Raimundo Santos Andrade, 26 anos, Ludiane Lins Soares (namorada de Raimundo), que faria 16 anos daqui a seis dias, e a criança Alana Patricia, de 6 anos. Os três morreram afogados em um balneário conhecido por Prainha no Rio Parauapebas, trecho localizado entre as Ruas Pernambuco e Tocantins, bairro Liberdade I.
A tragédia aconteceu na tarde de quarta-feira (7), por volta de 12 horas. Segundo informações, a tia Ludiane Lins e a sobrinha Alana Patricia banhavam juntas no rio quando em certo momento a criança afundou. Ludiane tentou salvar Alana, mas também foi tragada pela água.
Ao ver a namorada e a criança sumirem no Rio, Raimundo Santos pulou na água e tentou salvar as duas, desaparecendo segundos depois.
Homens do Corpo de Bombeiros foram ao local e fizeram as primeiras buscas, sem sucesso, eles alegaram a parentes e populares a falta de equipamentos e até chegaram a dizer que uma equipe de Marabá viria para ajudar no resgate das vítimas. Amigos da família e o próprio pai da criança Alana começaram a efetuar buscas aos corpos no mesmo dia. No princípio da noite de quarta, Raimundo e Ludiane foram encontrados.
Na manhã desta quinta-feira (8), as buscas pelo cadáver da criança foram retomadas e por volta das 10 horas ela foi encontrada. O desespero tomou de conta da família da menina, principalmente da mãe, que chorava rente ao corpo.
O casal de namorados Raimundo e Ludiane foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) de Marabá para exames de rotina e de lá seguiriam para um município do Maranhão, onde seriam enterrados. Já a criança, seria velada e enterrada aqui mesmo.
Perigo – É importante ressaltar o perigo de se banhar em diversos balneários localizados em Parauapebas e proximidades. A maioria deles é degradada pela retirada de areia, o que causa os chamados “buracos”, que por não serem vistos, as pessoas acabam banhando nesses locais, sendo tragadas pelo tal.
Durante a presença da reportagem na Prainha, populares afirmavam que este foi o maior motivo para o afogamento das três pessoas, duas delas da mesma família.

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