Na linguagem policial, a “casa caiu” para quatro bandidos que roubaram o depósito da Leolar em Parauapebas e assassinaram o vigia Cristiano da Costa Nascimento na madrugada do último domingo (4). Nesta semana, a polícia prendeu um funcionário da Leolar, Robert Fabiank Rego Rodrigues, o ex-empregado Gilson Magno dos Santos, um homem conhecido por Cláudio e um quarto elemento cujo nome não foi passado à reportagem.
A não ser Rebert Fabiank, que foi preso em Parauapebas nesta semana, os outros malandros foram presos na cidade maranhense de Santa Luzia do Tide, quando vendiam as TVS LCD roubadas, além de outros eletrodomésticos que também foram surrupiados. A imprensa tomou conhecimento que os bandidos estavam efetuando as vendas, como se vendessem tapetes na porta da casa de cada popular daquele município.
O delegado e diretor da 20ª Seccional de Polícia Civil, Antônio Gomes de Miranda Neto, esteve em viagem ao município de Santa Inês (MA), onde resgataria os três bandidos, presos pela polícia daquele estado.
A trama – Gilson Magno havia pedido demissão da empresa Leolar há 30 dias. Segundo informações da polícia, ele já estava planejando o assalto ao depósito da empresa, situado na Avenida Liberdade, metros antes do viaduto.
Em conversa com a imprensa, Rober Fabiank funcionário da empresa, revelou todo o crime. O rapaz informou que há 20 dias a trama criminal havia sido montada por Gilson Magno, ex-funcionário. Fabiank também informou que Gilson executou o vigia Cristiano com três tiros quando a vítima tentava escapar. O homicídio foi praticado há alguns quilômetros da Vila Sororó, município de Marabá.
Toda a mercadoria roubada foi transportada em um próprio caminhão baú de placa NTA-4618 da Leolar. O repórter tentou entrar em contato com familiares do vigia assassinado, mas todos estavam para Belém, onde aconteceu o sepultamento.
Em função da morte deste funcionário, a Leolar fechou as portas nessa semana, mas a rotina de negócios já foi restabelecida.
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