O promotor de justiça Francisco Charles Pacheco Teixeira, de Novo Repartimento, ajuizou na última terça-feira (6) ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra o ex-prefeito Bersajone Moura. O motivo são 935 contratações temporárias que deveriam durar apenas até o final de 2010.
O Ministério Público do Estado (MPE) pede que Moura perca os direitos políticos por três a cinco anos, não seja contratado por nenhum órgão público e nem receba qualquer tipo de verba pública no prazo de três anos. Bersa, como é conhecido na cidade, foi cassado em março deste ano por decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA).
Médicos recebendo valores acima do determinado no edital e pessoas ocupando cargos para os quais havia aprovados no concurso público realizado em 2006 são exemplos de desvios encontrados nas contratações. As irregularidades foram descobertas pelo Tribunal de Contas dos Municípios do Pará (TCM-PA), que enviou a documentação à promotoria da cidade.(As informações são do MPE)
(DOL)
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