Relembrem o casoNo momento em que se encontrava na Delegacia de Polícia Civil para registrar queixa contra um hospital particular de Parauapebas, no final da tarde da última quinta-feira (19), a dona de casa Irene Mário de Moraes procurou a equipe de reportagem, para explicar os motivos que a levaram a se queixar contra a administração do hospital. Segundo narrou Irene Mário de Moraes, ela acompanhava o filho Luiz Eduardo Moraes de França, que neste domingo (22) completa 7 anos de idade, no Hospital das Clínicas, onde ele se submetia a tratamento de bronquite, e escapou por pouco de uma enfermeira aplicar uma injeção para curar problema de coluna vertebral. A mãe do garoto informou que, como o filho dela estava internado e se tratando de bronquite, a médica prescreveu ao paciente xarope, nebulização e fizesse raio-x do tórax, mas de repente ela percebeu que uma enfermeira se preparava para aplicar a injeção em Luiz Eduardo, que seria para outro paciente. “Tive que advertir por duas vezes a enfermeira, dizendo que o paciente da injeção não era meu filho, mas ela insistia em querer aplicar o remédio, até que a médica chegou, presenciou a confusão e perguntou à enfermeira pela ficha do paciente, tendo como resposta que ela estava sem a ficha de acompanhamento para aplicação de remédio”, detalhou Irene Mário de Moraes. A reportagem procurou a direção do hospital, e foi recebida pela gerente de compras da casa de saúde, Valdene Carneiro, que confirmou a denúncia e informou que a enfermeira teria sido afastada das funções, estava sendo acompanhada por uma psicóloga e só depois a direção do hospital iria encaminhar a profissional de saúde ao departamento de recursos humanos da empresa, que por sua vez decidiria se demitia ou não a funcionária.
sábado, 28 de abril de 2012
Direção de hospital esclarece denúncia de paciente
Médico José Roberto Nascimento
Reportando-se a denúncia de uma paciente, dando conta que uma enfermeira quase aplicava uma injeção destinada a outro paciente num filho dela, o diretor-presidente do Hospital das Clinicas (HC), médico José Roberto Nascimento, procurou nesta quarta-feira (25) o jornal para esclarecer a situação.
Segundo o médico, a gerente de compras da casa de saúde, Valdene Carneiro, que na semana passada (dia 19) confirmou a denúncia à reportagem, ainda não tinha conhecimento das circunstâncias do episódio, e por isso passou as informações equivocadas à imprensa.
José Roberto explica que a dona de casa Irene Mário de Moraes chegou ao pronto-socorro do hospital na noite do dia 13/04 com o filho de sete anos sofrendo de complicações respiratórias e foi atendida por uma médica, que ministrou medicamentos correspondentes aos problemas de saúde que a criança apresentava naquele momento.
De posse da receita prescrita pela médica, continua o diretor do HC, Irene Mário de Moraes levou o filho até o setor onde ministra a medicação e ambos foram atendidos por uma enfermeira. Com a ficha do garoto e medicação em mãos, a enfermeira retornou e perguntou pela criança para aplicar a medicação.
“Quando a mulher ouviu a enfermeira falar em ‘aplicar’ o remédio, a mãe do garoto ficou desesperada, dizendo que o filho dela não ia receber nenhuma injeção, e a criança começou a chorar, aí a enfermeira informou que não havia nenhuma injeção, mas sim, inalação e xarope, e foi quando a mulher se acalmou”, explica o médico José Roberto,
O diretor disse ter estranhado a atitude de Irene Mário de Moraes em ter procurado a polícia e a imprensa para denunciar que o filho dela quase recebe uma injeção errada, uma vez que esta situação não ocorreu, e ainda mais depois que o garoto recebeu com toda normalidade a medicação prescrita pela médica.
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