Foto ilustrativa
Mais 13 mulheres foram encontradas em
outro imóvel, situado às proximidades da boate "Xingu", nesta
quinta-feira, 14. Elas eram funcionárias da boate fechada, na noite de
ontem, em Vitória do Xingu, sudoeste do Pará, onde, cinco pessoas - três
mulheres, uma travesti e uma adolescente - eram exploradas sexualmente
em um esquema de tráfico de pessoas. Das mulheres encontradas pela
equipe policial coordenada pelo delegado Lindoval Borges, da Delegacia
de Vitória do Xingu, uma é de Redenção, sudeste do Pará; outra é do
Estado de Goiás e as demais são de cidades do sul do país, como Chapecó,
em Santa Catarina, e São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. Elas foram
encontradas em um barracão, situado na mesma área onde ficava a casa de
prostituição. Todas foram levadas para a Superintendência Regional do
Xingu, em Altamira, para prestar depoimento. Elas alegaram, em
princípio, serem funcionárias de um homem conhecido por Adão, que seria o
dono da boate.
O suspeito ficou de se apresentar à
Polícia Civil, em Altamira, na manhã desta sexta-feira, para prestar
depoimento ao delegado Cristiano Nascimento, titular da
Superinrtendência Regional do Xingu. Conforme o delegado, após o
flagrante de tráfico de pessoas e de exploração sexual das cinco pessoas
oriundas do sul do país, que eram mantidas em cárcere privado e
forçadas a fazer programas sexuais na boate, surgiram novas informações
de que mais mulheres estariam na área onde ficava a boate, na localidade
conhecida como Vila São Francisco, zona rural de Vitória do Xingu. Os
policiais civis, junto com conselheiros tutelares, refornaram à área,
onde depois de buscas, encontraram as 13 mulheres, que estavam
escondidas no barracão. O inquérito policial foi instaurado para apurar
os fatos. A boate já teve a licença de funcionamento cassada. As
investigações prosseguem.
( Fonte: Site - Policia Civil do Pará )
( Fonte: Site - Policia Civil do Pará )
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