O encontro reuniu autoridades em
segurança pública
que debateram o assunto em
Parauapebas
(Francesco Costa)
De acordo com Mário Solano, o objetivo principal do evento é conhecer e discutir as demandas de segurança
Representantes dos poderes judiciário, executivo e legislativo estiveram presentes no evento
“O governo estadual sempre foi
muito ausente de nossa região, esperamos que eventos como este atraia para nós
sua atenção”, disse Marcelo Catalão, presidente do SIPRODUZ, ao participar
durante toda a quinta-feira, 31, da Audiência Pública realizada pela SEGUP
(Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa social do Estado do Pará).
O evento teve como objetivo,
segundo os organizadores, ouvir entidades, autoridades em segurança pública e
população quanto as principais deficiências na segurança e medidas emergenciais
necessárias para mitigar os problemas e buscar soluções de combate a violência
nos municípios da região Carajás.
Foi notada, no evento, a ausência
da ALEPA (Assembleia Legislativa do Pará) que não mandou representante e nem
justificativa.
O deputado federal, Wandenkolk
Gonçalves (PSDB/PA), representou o Congresso Nacional, e admitiu a ausência do
Estado o que, segundo ele, se faz necessário para traçar caminhos para o
desenvolvimento. “Vejo este encontro com muita esperança. Entendo como reflexo
da consulta plebiscitária”, disse Wandenkolk, explicando que o governo
entendendo a vontade popular decidiu priorizar uma região que é a alavanca da
sustentação econômica do Estado.
O deputado deu conta de que serão
feitos três importantes fóruns, o primeiro sobre segurança pública; o outro
sobre educação e ainda outro sobre saúde.
O Comandante do 23º Batalhão da
Policia Militar, Coronel Mauro Sérgio, detalhou que caberá a partir de agora à
Polícia Militar reunir com a comunidade no intuito de se criar um planejamento
estratégico de ações que resultará em um modelo de segurança pública no Estado
a partir da característica de cada município e suas peculiaridades.
Questionado sobre se haverá
mudanças na postura da PM no município ele respondeu positivamente. “É esta
parceria que tem precisa existir, e a proposta da polícia militar é servir a
comunidade, e como servir alguém sem ouvi-lo?”, ponderou Mauro Sérgio, citando
a previsão de mais 120 policiais militares o que, ainda segundo ele, será usado
em novas políticas de segurança garantindo assim a segurança da sociedade.
Eduardo Falesi, promotor de
justiça da infância, disse entender a importância de interagir com a sociedade
para conseguir o objetivo comum que é diminuir a criminalidade. “As autoridades
precisam sair dos gabinetes e dirigir-se aos cidadãos verificando quais são os
anseios para que possam ser aperfeiçoados os serviços públicos prestados pelos
órgãos da segurança pública de nosso Estado”, detalhou Falesi.
“Viemos aqui ouvir a sociedade
pra saber de suas demandas em si tratando de segurança pública”, argumentou o
Secretario Adjunto de Estado de Segurança Pública e Defesa social do Estado do
Pará, Tenente Coronel Mario Alfredo de Sousa Solano, dando conta dos concursos
das polícias civil e militar, o que ele qualificou como respostas dadas pelo
governo do Estado à sociedade desta região.
Mário Alfredo admitiu a
necessidade de aperfeiçoar os trabalhos das polícias nesta região e ele diz
esperar que esta visita mostrará com mais clareza os pontos a serem
priorizados.
O Superintendente de Polícia
Civil no Sul do Pará, delegado Antonio Miranda, explicou que este evento já faz
parte do cronograma da SEGUP que busca parceria com a comunidade para detalhar
as mazelas e combatê-las de forma mais técnica.
“O governo vem à sociedade e não
a sociedade vai ao governo. É isto que está ocorrendo aqui agora e em diversos
municípios do Estado do Pará”, resumiu Miranda.
Consultado sobre o assunto o juiz
Líbio Araújo de Moura, qualificou o assunto “segurança pública” como reunião de
forças públicas e também da sociedade. “Independente de Audiências Publicas as
forças da segurança púbica em Parauapebas se reúnem com frequência para
discutir os pontos a serem priorizados”, conta Líbio, dizendo que o mais
importante nisto tudo é que mesmo segurança pública sendo obrigação do Estado a
participação da comunidade é indispensável.
Nenhum comentário:
Postar um comentário