quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Coluna do Lima Rodrigues - Jornal Tablóide Edição 83





Justiça decretada intervenção na Coomigasp

 A Justiça de Curionópolis acatou pedido feito em ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público do Estado do Pará, por meio dos promotores de Justiça Hélio Rubens, Guilherme Chaves e Franklin Jones e do procurador de Justiça Nelson Medrado e decretou intervenção judicial na Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Serra Pelada (Coomigasp) na última sexta-feira, 11 de outubro.
Pelo período de seis meses, foi nomeado interventor o administrador Marcos Alexandre Mendes, profissional imparcial, que conhece a realidade da região e com vasta experiência de gestão em grandes empresas e projetos.
Ele tem como objetivo gerir a cooperativa, fazendo cumprir as cláusulas de um Termo de Ajuste de Conduta assinado em 2012 pela direção afastada.
Na terça-feira (15), durante coletiva de imprensa, o interventor Marcos Alexandre Mendes e representantes do Ministério Público falaram sobre a decisão e suas metas de ação para resolver os problemas da Coomigasp. Os detalhes na próxima edição de O Tablóide.

Viva o Professor

O 15 de outubro foi o dia de abraçar, beijar e cumprimentar o professor pelo seu dia. Na realidade, apenas uma formalidade do calendário, porque todo dia é dia do mestre. Tive grandes professores em Imperatriz (MA) – Maria do Carmo Vieira na infância; Edmilson Franco, Lurdinha e Cremilda  na adolescência e tantos outros no antigo Jardim de Infância, alfabetização, ginásio, primeiro grau e segundo grau – em Brasília -  (hoje é ensino fundamental e ensino médio) e na faculdade durante quatro anos, com grandes mestres do jornalismo e do radialismo no antigo CEUB-Centro de Ensino Unificado de Brasília, hoje, UniCEUB, onde me formei em Comunicação Social – Jornalismo – no primeiro semestre de 1984, após fazer um ano e meio na FIUBE, em Uberaba (MG).
 Confesso a vocês que nem lembro mais os nomes dos professores de toda esta trajetória de vida desde minha infância. Foram muitos. Em nome dos quatro professores citados acima eu quero aqui homenagear todos aqueles que foram fundamentais em minha formação.
Pena que o professor não tem o valor que merece. O professor deveria ganhar melhor e ter melhores condições de trabalho. É comum a gente acompanhar pela imprensa – escrita, falada ou televisada – histórias de professores que andam quilômetros a cavalo para dar aulas até mesmo debaixo de árvores, devido à falta de salas de aula para trabalhar. Prefeitos, governadores e o presidente da República (de um modo geral)  só tem papo na língua e nem sempre cumprem o que prometem.

Se os governantes investissem mais em educação, incluindo aí a valorização do professor e a construção de mais salas de aula,  o nosso Brasil seria outro. Com certeza, teríamos menos miséria, menos violência, menos desemprego e menos desigualdade social. Em 2014 haverá eleição de novo. Preparem-se para ouvir novas propostas dos candidatos. Como são apenas promessas, meus caros professores e professoras e todos aqueles que trabalham na área educacional, meus parabéns e continuem lutando por melhores dias, mesmo sendo enrolados por  políticos mentirosos.


Recebi via email diversas notícias da Agência Adital e destaco aqui na coluna esta da jornalista Emilly Sousa sobre acesso à internet na América Latina. Confira:

80% dos acessos à internet na América Latina são pré-pagos

É grande a desigualdade no acesso à banda larga na América Latina. O mercado é majoritariamente móvel pré-pago, que responde por 80% dos acessos, segundo dados da revista especializada Teletime. As conexões são ineficientes, já que os cabos óticos submarinos não suportam a demanda crescente. Além disso, existe a divergência dos governos latino-americanos, que tratam de formas diferentes a telefonia fixa, móvel e a Internet.
Porém, o lado positivo é que investimentos estão sendo feitos. A implementação de cabos óticos para a construção de backbones, uma espécie de espinha dorsal que possibilita o acesso à rede, na Colômbia e no Peru e o lançamento de satélites que possibilitam uma conexão de alta velocidade e com custos reduzidos, podendo atingir três bilhões de pessoas em 180 países, prometem trazer mais pessoas ao processo da inclusão digital nos próximos anos.
A situação do Brasil no tocante à utilização da internet difere bastante em relação aos países da América Latina. Atualmente, mais de 3,2 mil municípios brasileiros já possuem internet rápida a preços populares. O fato se deve ao Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), projeto que por meio da parceria entre o Ministério das Comunicações do Brasil e as concessionárias de telefonia, possibilita que as empresas comercializem os pacotes de acesso à internet com velocidade de 1 megabit por segundo a R$ 35 mensais, já incluídos os impostos.
Das 360 localidades atendidas no primeiro trimestre deste ano, a maioria está localizada nas regiões Norte e Nordeste do país. É esperado que até o final do ano todos os municípios brasileiros sejam atendidos pelas operadoras. Já foram construídos mais de 25 mil quilômetros de redes de fibras ópticas para chegar às localidades onde ainda não há oferta por parte das concessionárias, segundo informações da Telebrás, responsável pela execução do PNBL.
No caso da internet móvel, o Brasil tem a mais cara da região, como foi apontado no estudo realizado pela Associação Mundial de Telefonia Móvel (GSMA), com um aumento de até 50% nos preços entre 2010 e 2013. Foram analisados 17 países e dados referentes ao segundo trimestre deste ano. O levantamento, chamado "A Banda Larga Móvel na Base da Pirâmide da América Latina” se baseia nos planos mais acessíveis para a população local e mostra que, diferentemente dos países vizinhos, os preços subiram significativamente por aqui, como divulgou o IDGNow no início do mês.
Um abraço a todos e até a semana que vem.

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