Cerca de 25 alunos do 7º ano da Escola Chico Mendes, acompanhados pela professora Ruzivânia Ribeiro visitaram a Câmara Municipal de Parauapebas nesta quinta-feira, 06/10, para ouvir a opinião dos vereadores a cerca da divisão do Pará para a criação dos estados de Carajás e Tapajós. Os alunos foram recebidos pelos Vereadores Euzébio Rodrigues (PT), Presidente da Casa, Francis Resende (PMDB), Raimundo de Vasconcelos (PT), Antônio Massud (PTB) e Wolner Wagner (PSDC) e, na oportunidade fizeram perguntas sobre os
A vereadora Francis Resende (PMDB) foi breve e enfatizou sobre uma das razões favoráveis à criação dos novos estados. “A nossa região é forte o suficiente para manter um estado independente,” disse. Questionado sobre a possível capital do Estado de Carajás.
vários aspectos sobre os quais tinham dúvidas.
O Presidente da Casa de Leis, Euzébio Rodrigues explicou que o processo não acaba com o plebiscito. “O plebiscito é apenas o primeiro passo, depois disso ainda teremos várias outras etapas. Uma vez criado o estado, a capital pode ser qualquer cidade, de forma provisória até que o nome definitivo seja definido,” esclareceu Euzébio.
De acordo com a professora Ruzivânia Ribeiro, a visita faz parte do conteúdo programático da aula de Estudos Amazônicos. “É importante trazer essa discussão para fora de sala de aula e esse contato com as autoridades locais é necessário para que eles comecem a desenvolver seu senso crítico e de formadores de opinião,” disse ela.
Já o vereador Wolner Wagner disse que a greve dos professores do estado é resultado da ausência do Estado de Carajás na nossa região. “A falta de um novo estado traz todos esses problemas para cá, por isso que devemos refletir sobre a importância dessa divisão,” enfatizou. Antônio Massud expôs sua decisão sobre o tema afirmando à nova ordenação territorial. “Eu sou paraense, nascido em Castanhal e concordo completamente com a divisão do estado. Eu só não concordo com a opinião de quem mora em São Paulo e não conhece a nossa realidade e sai dizendo que a divisão do Estado do Pará será irresponsável. Os estudos feitos até agora mostram que nós só temos a crescer com a criação desses dois novos estados”, concluiu Massud.
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