terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Comandante de navio que naufragou na Itália ficará em prisão domiciliar, diz advogado
A Justiça italiana determinou nesta terça-feira (17) que o capitão do navio Costa Concordia, Francesco Schettino, fique em prisão domiciliar. A informação é do advogado do comandante, Bruno Leporatti. Schettino estava no comando da embarcação que naufragou na última sexta (13) em águas da ilha de Giglio, na Itália, causando a morte de pelo menos 11 pessoas.
A juíza da região de Grosseto, Valeria Montesarchio, anunciou a medida depois de submeter Schettino a um interrogatório, segundo o advogado. Ele disse que ainda nesta terça o capitão deverá ser submetido a exames toxicológicos, antes de deixar a prisão de Grosseto para passar a cumprir a prisão em sua residência. “Não se pode mandar alguém para a prisão com base apenas na opinião pública”, disse o advogado.
O comandante Schettino, 52, está preso desde sábado. A promotoria de Grosseto, que tinha solicitado a prisão preventiva do capitão, o acusa de homicídio culposo múltiplo (sem intenção de matar), abandono de navio e naufrágio, crimes que podem condená-lo a até 15 anos de prisão.
Mais cinco corpos foram encontrados por mergulhadores nesta terça, segundo informações da Guarda Costeira, elevando o número de mortos no acidente para 11. Ainda há desaparecidos.
Os corpos, resgatados da proa da embarcação, ainda não foram identificados e o porta-voz da municipalidade de Giglio, Cristiano Pellegrini, não soube informar se eles são de membros da tripulaçãou ou de passageiros.
Nesta terça-feira, as equipes de resgate provocaram explosões controladas para entrar no navio, em busca de sobreviventes. Mais cedo, as autoridades haviam elevado para 29 o número de desaparecidos, especificando que eram 14 alemães, seis italianos, quatro franceses, dois americanos, uma peruana, um indiano e um húngaro. No domingo, três pessoas foram retiradas com vida de dentro da embarcação, que está parcialmente submersa.
Fonte : uol.com.br
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