Minêgo foi condenado com 24 Anos
de Prisão Regime Fechado e tem que pagar 100 mil reais a família da vitima.
Juiz Líbio Araújo
Mãe de Ana Karina sendo enterrogada
As 22h de quinta-feira, 21, de
Fevereiro, terminou o julgamento de Florentino de Souza Rodrigues, o “Minêgo”,
acusado de ser o intermediário entre Camilo e “Magrão”, no caso Ana Karina.
Sua sentença arbitrada pelo
Tribunal do Júri foi de 24 anos em regime fechado e multa de R$ 100 mil a valor
para indenização da família, valor que poderá ser reduzido através de recurso
impetrado na esfera cível.
Florentino Rodrigues foi o
primeiro de quatro acusados a ir ao banco dos réus. Alexandre Camilo, que seria
pai do filho de Ana Karina; a noiva dele, Graziela Barros; e Francisco de
Assis, acusado de ser o pistoleiro que matou a comerciária também devem ir a
júri popular, mas somente depois do Tribunal de Justiça do Pará julgar os
recursos movidos pelas defesas dos réus. Como a defesa de Florentino não
recorreu, o processo foi desmembrado e ele foi julgado separadamente.
Logo no início do julgamento
aconteceu o sorteio das pessoas da comunidade que participariam do juri.
A primeira das sete testemunhas
de acusação a depor foi dona Maria Iris Matos Guimarães, mãe da vítima; seguida
do Major PM Junizo Honorato e Silva; Pedro Ribeiro Lordeiro; Isis Martins Dias,
Medica ginecologista que fazia o pré natal de Ana Karina.
Em seguida foram ouvidas as
testemunhas de defesa: Matusalém Antonio Davi Lopes Ferreira, Luzia Maria da
Silva Soares, e Tafarel Silva.
Exatamente ao meio dia terminou a
participação das testemunhas de acusação e defesa, respectivamente, iniciando
um intervalo que terminou às 13hs, quando os trabalhos da sessão do Tribunal do
Júri foram retomados com o interrogatório do réu.
A pedido da Promotoria de
Justiça, o juiz Líbio de Araújo Moura, titular da 3ª Vara Penal, deferiu a
reinquirição de uma das testemunhas de defesa, que deverá ocorrer logo após a
oitiva do réu.
Em seguida, o magistrado iniciou
a fase de debates, reservando quatro horas iniciais divididos entre acusação e
defesa, mas uma hora de réplica para acusação, e uma hora de tréplica para
defesa.
Na acusação atuaram os promotores
Danilo Pompeu Colares e Guilherme Chaves Coelho, e, na assistência do acusado,
o advogado José Dias de Souza, em sua defesa os advogados Fernando Souza,
Josival Freitas e Marcelo Paes.
Além de Florentino, figuram como
réus no processo Alessandro Camilo de Lima, Graziela Barros Almeida e Francisco
Assis Dias. Contrariados com a decisão que determinou que eles fossem a júri
popular, os três recorreram da sentença de pronúncia, e aguardam julgamento do
recurso. Apenas Florentino não recorreu da sentença.
Perguntada sobre como se sentia e
o que achava da sentença dada a Minego, dona Maria Iris Matos Guimarães, mãe de
Ana Karina, afirmou:
“Dá pra cessar um pouco a dor,
mas trocaria esta sentença pra ter de volta minha filha com meu neto nos
braços.”
Sobre o caso - De acordo com os autos do processo, Ana Karina, que
estava grávida de nove meses, foi assassinada em 10 de maio de 2010, figurando
como suposto mandante o pai da criança que esperava, Alessandro Camilo.
Conforme a denúncia, Alessandro teria planejado o crime com o apoio de sua
noiva, Graziela, e atraído a vítima para uma emboscada. Alessandro , sob o
argumento de que repassaria valores a Ana Karina para as despesas do parto,
marcou encontro com a vítima, levando-a para um local ermo, onde já aguardavam
Francisco de Assis Dias, e Florentino de Souza Rodrigues. A vítima foi morta a
tiros, sendo depois colocada em um tambor que estaria na carroceria da
caminhonete de Alessandro, e jogada no rio Itacaiunas. Antes, no entanto, os
acusados teriam colocado pedras no tambor e feito perfurações, para que
permanecesse no fundo do rio. O corpo da vítima, embora os acusados tenham
apontado o local onde foi jogado o tambor, nunca fora encontrado.
Ainda de acordo com a denúncia
oferecida pelo Ministério Público, o crime teria sido motivado em virtude da
pressão que Ana Karina estaria fazendo com Alessandro, para fazer frente às
despesas com o nascimento da criança. Além disso, haveria ainda a intenção do
acusado em não pagar pensão alimentícia.
Por: Francesco Costa
Por: Francesco Costa
Um comentário:
E eè um absurdo um crime desses por um motivo tão torpe, mais e assim mesmo q o capeta os recebam com todas as honras .... Indignada e si acontecer com algum parente meu mato a mãe ou um filho querido da pessoa, pago com a mesma moeda ... Affff
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